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Como Obter Vantagens Competitivas no Gerenciamento de Recursos Humanos


As empresas modernas, diante das mudanças causadas pelo desenvolvimento tecnológico e da globalização do mercado, vêm desenvolvendo uma visão estrutural com medidas claras sobre o papel a ser desempenhado por seus TALENTOS HUMANOS.

Nos dias atuais, a modernidade exige qualidade e objetividade na tomada de decisão. E qualidade pressupõe trabalho em equipe, que é alimentado por informação, comunicação e eficácia, resultante em competência.

Fala-se muito que as décadas anteriores foram voltadas à produtividade. O mundo agora se virou para os programas de qualidade. E entramos na era do conhecimento.

No Brasil, as coisas funcionam e acontecem com algumas variações. As informações chegam rapidamente, porém, são mais caras; o conhecimento é menos disseminado, tendo acesso às melhores tecnologias e técnicas apenas uma pequena parcela do público consumidor. Os meios de produção têm dificuldade de obter financiamento, e quando os obtém, são caros. Enfim, os administradores e os membros de suas equipes trabalham com um cenário diverso dos países mais desenvolvidos.

O nosso país ainda está buscando educação para ter qualidade e, então, entrar na era do conhecimento. Os "ícones" da televisão brasileira, demonstram claramente que o perfil do líder traçado por muitos "experts" em assuntos como motivação e liderança, nem sempre é aprovado pelo público alvo, ou seja, a população que consome os produtos das empresas ou o público interno das organizações.

A capacidade de produção já não é um problema na maioria dos países desenvolvidos; mas, no Brasil ainda é uma vantagem competitiva. Aqui, além do desafio de capacitação para a produção, há o mesmo desafio existente nos países industrializados de se produzir algo que as pessoas escolhem em detrimento da concorrência.

E novamente, a imprevisibilidade retornou ao cenário empresarial brasileiro; os empresários e executivos vivem em período de incertezas, preparando-se para mudanças e um período de muita especulação sobre os efeitos da crise Argentina na economia brasileira, juros maiores voltam a complicar a vida da população.
A resposta aos desafios colocados pelas mudanças organizacionais que estão sendo implementadas e que ainda estão por vir conduzirão a uma mudança acelerada das estruturas e dos modelos de organização do trabalho.

As estruturas fortemente hierarquizadas, herdadas do passado, têm que se tornar mais flexíveis com menos níveis hierárquicos; a tomada de decisão pelos executivos seniores deve respeitar a delegação de competências e atribuir poder decisório às equipes que realizam o trabalho e estão mais próximas dos clientes e fornecedores.

A contribuição individual não deve ser vista apenas isoladamente, mas com forte ligação e integração a equipes pluridisciplinares, com objetivos de negócios bem definidos.

Todas as mudanças organizacionais a serem implementadas com novas técnicas e novas tecnologias, não serão eficazes se os empresários não trouxerem os recursos humanos para o centro das preocupações dos gestores. No Brasil atual, diante da globalização crescente da economia, a adaptação da empresa aos constantes desafios do mercado depende essencialmente de seus TALENTOS HUMANOS.

O papel do responsável pela gestão de recursos humanos é também o de assessorar os gestores de linha na preparação e no controle dos processos de mudança.

O processo de mudança, para ser conduzido com sucesso, tem que ser exaustivamente analisado, quanto aos objetivos a atingir e seu direcionamento, discutido amplamente entre os dirigentes, com os demais responsáveis e lideranças da empresa. E, para eliminar as resistências à mudança é fundamental comunicar seus objetivos e fundamentos, procurando sempre obter o alinhamento dos demais colaboradores com a via escolhida.

A procura de novos perfis de competência deve ser cuidadosamente planejada, tendo em vista a condução do processo de saída das pessoas com dignidade e respeito, como também a preservação da motivação e compromisso dos que ficam na empresa.

Um processo de recrutamento de pessoas chaves para a organização, em períodos de imprevisibilidade econômica, deve ser sempre precedido de uma estratégia de preenchimento da vaga por recrutamento interno ou externo.

Há vantagens competitivas no recrutamento externo desses novos talentos para a empresa que deseja enfrentar os desafios que estão por vir: celeridade do processo, uma vez que não implica em movimentações internas na empresa, nem períodos de passagem de tarefas antes da sua efetivação; a injeção de sangue novo e de idéias novas na organização de pessoas que trazem novas formas técnicas de resolver os problemas; a visibilidade que a empresa obtém no mercado de trabalho e, especialmente, a facilitação das mudanças organizacionais por alguém não comprometido com às resistências a introdução de novas técnicas e novas tecnologias.


Edmir Pacheco da Silva
É consultor sobre assuntos empresariais nas áreas de RH (Headhunter, Outplacement, Interim Management, Reestruturação de Empresas, Gestão de Negócios); foi Presidente do Brasilinvest, Vice-Presidente da NEC do Brasil, Diretor da SKF.

 

 
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